8 de abril de 2011

O tal do amor"

Quem é que nunca viu um filme, seriado ou até mesmo novela e não se viu na pele daquela fulaninha que é desprezada pelo fulaninho, da beltrana que ama mais do que é amada pelo ciclano, da ciclana que está com o fulano, mas na verdade queria estar com beltrano... e por aí vai. Quando ligamos a TV e começamos assistir algo, automáticamente vamos nos vendo em um certo personagem, pelo menos é o que acontece comigo. Acontece com você também? Se não, que tal chamar seu melhor amigo - ou amiga - pegar um filme, ou até mesmo um seriado e assistir, é bom, dá um extâse enorme, não tem preço.


Falar de amor é um tanto complicado, é um sentimento que é difícil de entender e dar uma classificação certa e adequada, existem vários tipos de amor, e várias formas de amar, embora seja essa a parte mais complicada. Podemos amar uma certa pessoa de uma forma, e ela nos amar completamente de outra, é aí que eu penso: Amor se mede? Não, amor não se mede. Pessoas são diferentes, umas demonstram mais para o companheiro ou para o MUNDO o amor sentido, e outras ocultam tal sentimento. Ocultar isso seria a melhor forma de não sofrer no PÓS relacionamento; é como Cazuza diz e eu assino embaixo:

"O nosso amor a gente inventa, pra se distrair, e quando acaba a gente pensa, que ele nunca existiu"

Você tem medo de amar? Eu tenho. Por que eu tenho? Ahhh, porque o amor tem o poder de nos deixar submissos, tolos, sem vontade de viver por nós, apenas nos importamos com a pessoa, em estar com a tal, em viver em função tal. Ontem estava fazendo um "Back Up" de toda minha vida amorosa e vi o quão tolo já fui em alguns relacionamentos passados, dei tudo de mim e nunca me importei com o que eu recebia, QUANDO recebia. E isso é ruim, viver em função tal nos deixa meio que bobados, e quando acaba esse conto de 'Cinderela' na vida real em qual vivemos temos que nos imaginar sem a pessoa. E como o fazemos, sendo que só nos imaginamos com ela, fizemos todos os planos, e montamos todas as expectativas do futuro com a tal pessoa? Quando acaba, simplesmente acaba TUDO, acaba você, acaba o mundo, acaba o futuro. E vem a tristeza, toma conta do seu quarto, da sua casa, e te envolve com a dor e as lembranças, e você vê que viveu meio que uma ilusão, e daí dói. Dói quando você acessa a página do tal fulano que te deixou assim e vê que ele tá BEM, ele tá muito BEM, mas sem você. Daí tempos depois você começa a se recuperar, e conhece uma outra pessoa, e começa tudo denovo, e é aí que temos que pensar "Tá na hora de mudar" e vem lá vem o amor nos dilacerar novamente. Consegue entender onde eu quero chegar? 

E pra você que ama, ame com intensidade, ame de verdade. O amor é o sentimento mais lindo do mundo entre todos os seres. O amor pode unir duas pessoas diferentes, de raças diferentes, e até mesmo tão iguais. Mas nunca viva totalmente em função da pessoa, viva por você, e pra VOCÊ, porque quando chega o "amanhã" ele acaba, e quando acaba, será só você, e é aí que a gente começa a viver por nós, porque enfim percebemos que o "nós" de ontem, nunca existiu.

Sofrer na poesia



  Sou poeta!
Então, sofro!
Sou como a rosa,
sensível, delicada e
cheia de espinhos!
Todo poeta sofre!
Ele sente o que
lhe vai na alma!
Adormece ao som do vento.
Chora e ri, brinca...
Vira criança e... Cria!
Sente o cheiro da flor,
vibra quando há dor,
de novo adormece.
Vira a noite escrevendo;
Pensando e escrevendo;
Naquele amor que se foi!
O poeta acorda,
lê o que lhe resta
de um coração seresta,
amante se enlouquece!
E sai a dizer palavras
tortas, machucadas,
cheias de toques
sutis e celestes!
Fala da lua, das estrelas,
das ondas do mar,
da praia deserta.
Fala da mulher, da
amante, da prostituta
falante, das bebedeiras
delirantes.
Poeta, eu sou!
Choro e sofro!
Rio e brinco!
Vou poetizar a vida,
o amor, a agonia.
Vou sair e beber,
vou falar, talvez cantar!
Vou fazer tudo o que eu quiser,
até me acabar em pé!