"... Se eu gostar de você tenha a gentileza de não me deixar tão solta. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar. Sou fácil de ler, mas não tente descobrir porque o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser, assim, exatamente como eu sou..." (Fernanda Mello)
14 de fevereiro de 2011
Sensível
Sensível, como os poetas quando criam
e se enebriam ante a visão da poesia
é assim que eu me sinto quando te ouço cantar
a tua voz me aquece, assim como se fosse uma aguardente
e se sei que vou te encontrar, tremo feito um adolescente
até me corto quando vou me barbear
instigantes, são as intermináveis madrugadas
que rondam insones procurando
pelo olhar que além das mãos também já leu meu coração
porque tua presença tem o dom de me impedir de lamentar
porque o querer, chega invade e não avisa
tangíveis, são as palavras que eu uso
para significar os sentimentos que eu bem sei
pois são transparentes como os gestos que doei
tão cúmplices quanto os versos que te dei
tão puras quanto os teus mais secretos anseios
tão macias quanto as pétalas
que em teu corpo e em tua alma
com amor e com ternura
eu pra sempre semeei
Edu Toribe
Elcio Tuiribepi
Deixas Em Mim Tanto De Ti - Pedro Abrunhosa
À noite não têm braços
Que te impeçam de partir,
Nas sombras do meu quarto
H mil sonhos por cumprir.
Que te impeçam de partir,
Nas sombras do meu quarto
H mil sonhos por cumprir.
No sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se luz da manha,
Nem sei o que resta em nos,
Sei das ruas que corremos SOS,
Porque tu,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se luz da manha,
Nem sei o que resta em nos,
Sei das ruas que corremos SOS,
Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.
A estrada ainda longa,
Cem quilômetros de chão,
Quando a espera não tem fim,
Há distância sem perdão.
Cem quilômetros de chão,
Quando a espera não tem fim,
Há distância sem perdão.
No sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se luz da manha,
Nem sei o que resta em nos,
Sei das ruas que corremos SOS,
Porque tu,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se luz da manha,
Nem sei o que resta em nos,
Sei das ruas que corremos SOS,
Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mos vazias de ti.
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mos vazias de ti.
Navegas escondida,
Perdes nas mos o meu corpo,
Beijas-me um sopro de vida,
Como um barco abraça o porto.
Perdes nas mos o meu corpo,
Beijas-me um sopro de vida,
Como um barco abraça o porto.
Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.
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