23 de outubro de 2011

DIÁLOGO DE UM CÃO COM DEUS:

"Sabe Senhor:
Ainda não entendi, viemos à praça, pensei ser um passeio, estranhei, ele não tinha esse hábito, mas vim, feliz. Aqui chegando, deu as costas, entrou no carro, e nem disse adeus.
Olhei para os lados, nem sabia o que fazer ainda tentei seguí-la e quase fui atropelado. O que eu teria feito de tão mau?
À noite, quando ele chegava, eu abanava o rabo, feliz, mesmo que ele nunca viesse me ver no quintal. Às vezes eu latia, mas havia estranhos no portão, e não poderia deixá-los entrar sem avisar meu dono.
Quem sabe foi a mando de minha dona, por eu estar lhe dando trabalho. Não foram as crianças: elas me adoravam, e creio que nem sabem o que aconteceu, devem ter-lhes dito que eu fugi.
Como sinto saudades! Puxavam-me a cauda, às vezes eu ficava uma fera, mas logo éramos amigos novamente.
Estou faminto, só bebo água suja, meus pêlos caíram quase todos. Nossa, como estou magro!
Sabe, Pai, aqui neste canto que arrumei para passar a noite, faz muito frio, o chão está molhado. Creio que hoje vou me encontrar aí contigo, no céu. Meu sofrimento vai terminar, e mesmo em espírito, vou ter permissão para ver as crianças. Peço-vos, então, não mais por mim, mas pelos meus irmãozinhos. Mande-lhes pessoas que deles tenham compaixão. Como eu, sozinhos não viverão mas que alguns meses na terra do homem. Amenize-lhes o frio, igual ao que agora eu sinto, com o calor de atos de pessoas abençoadas. Diminua-lhes a fome, tal qual a que sinto, com o alimento do amor que me foi negado. Mate-lhes a sede com a água pura de seus ensinamentos, transmitidos ao homem, elimine a dor das doenças, extirpando a ignorância da terra. Tire o sofrimento dos que estão sendo sacrificados em rituais, em laboratórios e tudo mais, tirando dos humanos o gosto pelo sangue. Ampare as cachorrinhas prenhas que verão suas crias morrerem de fome, frio e pestes, sem nada poderem fazer. Abrande a tristeza dos que, como eu, abandonados - Entre todos os males, o que mais doeu foi esse.
Receba, Pai, nesta noite gélida a minha alma, pois não será mais meu sofrimento, mas dos que ficarem, e por eles vos peço.
Amém..."


Por: Joana D'Arc RondineVer

Amor Constante...

Quero ser em sua vida Amor constante
Que mesmo que estejamos distantes
Possa sentir minha presença...
Que nada tire de você a certeza
Que neste amor há toda uma beleza
Que o faz ser por toda vida...
Quero ser seu sorriso mais bonito
Seu chão, seu pão, seu céu, seu infinito
Pois você é meu lado sem defeito
Meu mundo de Paz, mundo perfeito...
Flor do meu jardim
De um inigualável colorido
Cheiro suave de jasmim
Meu perfume preferido...
Você é meu raio de sol
Meu raio de luar, minha luz
Que me aquece, ilumina e conduz...
Você é tanto que não me canso
De buscar algo para comparar
Mas tudo fica tão pequeno
Quando tento explicar
Meu jeito de te amar...
E, tudo que preciso
É ver sempre o seu sorriso
Cada vez que por você eu chamo
E ouvir você dizer
Assim também te amo...