9 de julho de 2011

Para os apaixonados

"Perguntei-te se gostavas de mim,
Respondeste-me que não.

Perguntei-te se me achavas bonita,
Respondeste-me que não.

Perguntei-te se estava no teu coração,
Respondeste-me que não.

Perguntei-te se irias chorar se eu fosse para longe,
Respondeste-me que não.

Por isso comecei a caminhar...
Agarraste a minha mão e disseste-me:

Não gosto de ti, Adoro-te...
Não és bonita, és Magnífica...
Não estás no meu coração, és o meu coração...
E não vou chorar se partires, irei Morrer."

Desconheço o autor

EU AMO...

Amo sem precisar que me ensinem... porque eu sinto.
Amo com a sensibilidade de uma rosa e a pureza de uma gota de orvalho...

Amo sem pudor, sem medo de dizer o quanto amo!
Diante da dor, eu amo!

Amo quando o coração sofre,
Quando lágrimas caem sentidas...

Amo quando não sou compreendida...
Amo sem eira nem beira, no descaso e no acaso!

Amo quando me magoam... amo sempre.
Amo a verdade e a vida!
Amo-te a ti, a mim... Amo todos!

Amo a indiferença de quem tem medo de amar!
Amo quem não sabe como amar!


E se me perguntarem sobre perdão, eu direi.

Que amo!

O que não é Amor...


Já se falou tanto em amor, amizade e paixão...
Que tal falarmos do que não é amor?
Se precisa de alguém para ser feliz, isso não é amor.
É CARÊNCIA.

Se tem ciúme, insegurança e faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado,
mesmo sabendo que não é amado, e ainda diz que confia nessa pessoa, mas não nos outros, que lhe parecem todos rivais, isso não é amor.
É FALTA DE AMOR PRÓPRIO.

Se acredita que "ruim com ela(e), pior sem ela(e)", e sua vida fica vazia sem essa pessoa; não consegue se imaginar sozinho e mantém um relacionamento que já acabou
só porque não tem vida própria - existe em função do outro - isso não é amor.
É DEPENDÊNCIA.

Se acha que o ser amado lhe pertence; sente-se dono(a) e senhor(a) de sua vida e de seu corpo; não lhe dá o direito de se expressar, de ter escolhas, só para afirmar seu domínio, isso não é amor.
É EGOÍSMO.

Se não sente desejo; não se realiza sexualmente; prefere nem ter relações sexuais com essa pessoa, porém sente algum prazer em estar ao lado dela, isso não é amor.
É AMIZADE.

Se discutem por qualquer motivo; morrem de ciúmes um do outro e brigam por qualquer coisa; nem sempre fazem os mesmos planos; discordam em diversas situações; não gostam de fazer as mesmas coisas ou ir aos mesmos lugares, mas sexualmente combinam perfeitamente, isso não é amor.
É DESEJO.

Se seu coração palpita mais forte; o suor torna-se intenso; sua temperatura sobe e desce vertiginosamente, apenas em pensar na outra pessoa, isso não é amor.
É PAIXÃO.

Agora, sabendo o que não é amor, fica mais fácil analisar, verificar o que está a acontecer e procurar resolver a situação. Ou se programar para atrair alguém por quem sinta carinho e desejo; que sinta o mesmo por si, para que possam construir um relacionamento equilibrado no qual haja, aí sim, o verdadeiro e eterno amor.

Meu pai disse-me um dia:

"Filho... terá três tipos de pessoa na sua vida:

- Um AMIGO, aquela pessoa que terá sempre em grande estima, que sabe que poderá contar sempre; que bastará insinuar que está a precisar de ajuda e a ajuda será dada;

- Uma AMANTE, aquela pessoa que faz o seu coração pulsar; que fará com que flutue
e nada importará quando estiverem juntos;

- Uma PAIXÃO, aquela pessoa que amará, desejará incondicionalmente, às vezes nem se importa se ela lhe quer ou não, e talvez ela nem fique a saber disso.


Mas, se conseguir reunir essas três pessoas numa só - pode ter certeza meu filho: - encontrou a felicidade."



Augusto Schimanski

Amar e ser Amado






Rechear os braços ao dar e receber colo é uma das sensações mais gratificantes da intimidade.

Não é fácil admitir, mas adultos também precisam - e muito - de colo.

A razão dessa procura é tão antiga quanto nosso código genético. Nesse gesto recuperamos o contacto com o que há de mais humano - afinal, antes de nascer, todos ficamos meses na posição fetal, nossa primeira referência de protecção.

"A qualidade do colo que a criança recebe, especialmente até o primeiro ano de vida, vai determinar toda sua estrutura e seu desenvolvimento. Ele molda nossa capacidade de dar e receber protecção, intimidade e conforto", afirma André Trindade, psicólogo, psicomotricista e especialista em reeducação postural.

Os diferentes tipos de colo:

Seja qual for a situação em que ocorra, arredondar os braços e rechear esse espaço com outro ser humano é dos maiores prazeres da intimidade. Colo é sopro que renova a alegria e cura da alegria sem motivo à dor funda de um luto.

Colo nutre. Que o digam as milhares de mães que, em vez de encubadoras, garantiram o desenvolvimento de seus filhos prematuros apenas colocando-os contra o peito. Dar colo para afilhados, sobrinhos é outra das artes deliciosas do aconchego. Não há stresse, pensamento negativo e ansiedade que resistam.

Esse efeito também pode ser experimentado de maneiras simbólicas. "Fechar os olhos e imaginar uma linda paisagem, meditar ou fazer algo de que gosta muito são formas de dar colo válidas pela vida toda.", acredita o psicólogo André Trindade.

Vale o conselho: quando estiver muito agitado, insatisfeito e solitário, pergunte se o que precisa não é mesmo de colo.

Um bom alongamento, afundar o corpo numa poltrona macia, entregar-se a uma boa massagem, olhar alguém nos olhos, fazer algo de bom, dizer palavras de carinho...

Isso tudo nos envia directo a nossa parte mais calorosa do cérebro. É satisfação na certa, e de graça.