5 de agosto de 2011

QUANDO CHEGARES... ( Poesia de JG de Araujo Jorge - extraído do livro De mãos dadas- 2a edição 1966 )

 
 
Não sei se voltarás
sei que te espero.
Chegues quando chegares,
ainda estarei de pé, mesmo sem dia,
mesmo que seja noite, ainda estarei de pé.
A gente sempre fica acordado
nessa agonia,
à espera de um amor que acabou sendo fé...
Chegues quando chegares,
se houver tempo, colheremos ainda frutos, como ontem,
a sós;
se for tarde demais, nos deitaremos à sombra e
perguntaremos por nós...

Qualquer Tempo (Re... Elizabeth)

Na ternura do teu olhar
Janela de tua alma
O tempo é de sonhar


Na delícia do teu sorriso
Espalhado entre teus lábios
O tempo é de saborear


Na tua sensibilidade latente
Razão de meu querer
O tempo é de viver


Com todos os sentidos te desejo
E sem nenhum sentido te quero
O tempo fugindo à razão


Quero-te como se fosse noite
Não importa a cor do dia
Quero em qualquer tempo


O tempo é sempre nós agora.
Na ternura do teu olhar
Janela de tua alma
O tempo é de sonhar


Na delícia do teu sorriso
Espalhado entre teus lábios
O tempo é de saborear


Na tua sensibilidade latente
Razão de meu querer
O tempo é de viver


Com todos os sentidos te desejo
E sem nenhum sentido te quero
O tempo fugindo à razão


Quero-te como se fosse noite
Não importa a cor do dia
Quero em qualquer tempo


O tempo é sempre nós agora.

 Você me faz acreditar que nada exite sem amor, 
que você veio para mostrar o meu caminho. 
Você traz uma paixão que eu nunca pude descobrir. 
Mostrou que um coração não vive sem carinho.