9 de junho de 2012

20 FRASES DE AMOR INESQUECÍVEIS


“O amor é formado de uma só alma habitando dois corpos”.
Aristóteles, filósofo grego.
“As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar”.
Leonardo da Vinci, gênio das artes  e da ciência italiano.
“O amor não se vê com os olhos, mas com o coração”.
William Shakespeare, poeta e dramaturgo.




“Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria”.
 Carta do Apostolo Paulo aos Coríntios.
Capítulo 13.1
“O homem ama, porque o amor é a essência da sua alma. Por isso não pode deixar de amar”.
Liev Tosltói, escritor russo.
“O amor é a força mais sutil do mundo”.
Mahatma Gandhi, pacifista indiano.
“O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem”.
Antoine de Saint-Exupéry, escritor francês.
“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”.
Fernando Pessoa, poeta português.
“O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá”.
Madre Teresa de Calcutá, missionária beatificada pela Igreja Católica.
“Amar se aprende amando”.
Carlos Drummond de Andrade, poeta mineiro.
“Não me falta homem, o que me falta é o amor”.
Marilyn Monroe, atriz norte-americana.
“Um simples ‘eu te amo’ significa muito mais que dinheiro”.
Frank Sinatra, cantor e ator norte-americano.
“Amar, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido”.
Vinicius de Moraes, poeta carioca.
“Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”.
Tom Jobim, cantor e compositor, fundador da Bossa Nova.
“Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata”.
Clarice Lispector, escritora e jornalista brasileira.
“O nosso amor a gente inventa pra se distrair e quando acaba, a gente pensa que ele nunca existiu”.
Cazuza, cantor e compositor brasileiro.
“Pelo brilho nos olhos, desde o começo dos tempos, as pessoas reconhecem seu verdadeiro Amor”.
Paulo Coelho, escritor brasileiro.
“Os grandes amores são assim mesmo, eles nos dão o caminho da emoção, mas os sentimentos de verdade são apenas nossos, ninguém copia, ninguém leva, ninguém divide”.
Tati Bernardi, escritora brasileira.
“Liberdade na vida é ter um amor para se prender”.
Fabrício Carpinejar, poeta e jornalista brasileiro
“Amor de verdade liberta. Vício é jaula”.
Martha Medeiros, escritora e roteirista brasileira

O amor...

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.