18 de agosto de 2011

O medo não existe/Tiziano Ferro


O medo não existe

Como quanto muda de casa porque está sozinho
Como quanto ao seu redor perguntam e você não tem o perdão
Como quando em todo lugar que vá e em todo lugar não há nenhuma luz
Como sempre seja quem for que fala...sempre uma voz

E você precisa, precisa ficar triste
Você quer no entanto o erro não existe
Existe só quando é tarde
E o comete porque quis

E em todo lugar irei, todo lugar irei
Aquele medo voltará amanhã...amanhã

E em todo lugar você irá, em todo lugar ele irá
Esteja seguro e agarre seus "porquês"

Porque o erro não existe
E o medo não existe
Porque quem te odeia pode fingir
só pra te ver gritar

Mas eu te amarei...

Como quando por tristeza gira o mundo
Como quando me vê e não respondo
Como quando, como sempre sempre espera
Como quando olha só teus defeitos

E quanto nada e quando ninguém te ofende
É só então que você pode ser verdadeiro
Só às vezes, certas tardes
Só quando te faz bem

E em todo lugar irei, todo lugar irei
Aquele medo voltará amanhã...amanhã
E em todo lugar você irá, em todo lugar ele irá
Esteja seguro e agarre seus "porquês"

Porque o erro não existe
E o medo não existe
Porque quem te odeia pode fingir
só pra te ver gritar

Muitas vezes você queria um par de asas
Muitas vezes as coisas mais banais
Muitas vezes inclui tuas estrelas
Ou muitas vezes te limita a pele

E te amarei mais em cada amanhã
Mais do que você pensava que qualquer outro poderia
Agora não me importa fingir
Você pode ler meu olhar

São coisas que não se pode esconder
São coisas tuas que não posso gritar
Possivelmente eu posso perder
Mas sem nunca jamais me render

Mas o erro não existe

E o medo não existe



















































































































Você sabe como Perder um Grande Amor?

 
Perder um grande amor é fácil, pois sentimentos fortes criam alta intolerância. Assim, qualquer coisa que seja dita, qualquer atitude que cause desconfiança, qualquer mudança inesperada, pode abalar a mais apaixonada das relações. Para perder um grande amor é preciso muito pouco. Aquela palavra torta, a revelação inesperada de um segredo íntimo, até mesmo a confessada atração passageira por outra pessoa. E lá se vai o amor, todo inteiro, sem condição de recuperação.
Para perder um grande amor é necessário um grau apenas moderado de insegurança, que é péssima conselheira nos recônditos da paixão. Um pouco desse sentimento já é suficiente para envenenar a alma e afastar a possibilidade de harmonia ou estabilidade, de qualquer coração.

Outro forte aliado da perda de um grande amor é o ciúme. Mas não um ciúme qualquer. Aquele ciúme perfeito, que não dá sossego e tira a serenidade, sendo constante e absoluto, marcando presença em todos os momentos. O espelho, algumas vezes, também ajuda a perder um grande amor. Basta apenas se manter defronte dele, constatar imperfeições e defeitos, que apenas quem se espelha enxerga, e depois atormentar a pessoa amada, querendo que ela garanta que está tudo bem, que ela está encantada.

Melhor do que o espelho, um encontro inesperado com o passado, na figura de um ex, pode remexer toda a relação e transtornar os sentimentos, transformando-os em tormentos, arrasando o grande amor.
Em termos de tecnologia, nenhum aparelho é mais eficaz para liquidar um grande amor do que o telefone que, móvel ou celular, atinge efeito destruidor, principalmente quando usado para controlar o ser amado, mesmo numa distância de léguas, sem tréguas e sem limites, na inquieta busca apaixonada de dominar seus passos, decisões e apetites.

Mas, se nada disso fizer efeito, há uma solução infalível: faça tudo o que lhe pede o seu amor. Concorde com tudo, aceite suas idéias e solicitações. Espere por ele horas a fio, sem nada perguntar, sem dar um pio, e ele certamente, logo irá embora bem contente, por se livrar de pessoa tão chata e carente.

“Perder não é tão difícil quanto conquistar um grande amor, assim como outras coisas na vida,porém, perder um, ou dois, ou três... não significa que não há tempo para “recomeçar” e “reconquistar” tudo, só que de maneira mais sólida e definitiva...”.