19 de janeiro de 2011

Soneto do Covarde II

 
Não me beije, não faça isso comigo,
Não surpreenda o meu pobre coração,
Que cansado de tanta frustração,
Só deseja um seguro e bom abrigo.

Não me ame, não queira o que eu possuo,

Não me peça o que eu posso não te dar
Pois pedir é o mesmo que negar,
E eu não nego, apenas retribuo.

Não me iluda, pois sou muito inocente,

Acredito que o amor está na mente,
E só sonho o que eu chamo realidade.

Não me mate, nem finja que sou são

Não transforme o que é paz em solidão,
Não me faça querer sentir vontade.

#byLupo

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