14 de fevereiro de 2011

Deixas Em Mim Tanto De Ti - Pedro Abrunhosa

À noite não têm braços
Que te impeçam de partir,
Nas sombras do meu quarto
H mil sonhos por cumprir.
No sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se luz da manha,
Nem sei o que resta em nos,
Sei das ruas que corremos SOS,
Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.
A estrada ainda longa,
Cem quilômetros de chão,
Quando a espera não tem fim,
Há distância sem perdão.
No sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se luz da manha,
Nem sei o que resta em nos,
Sei das ruas que corremos SOS,
Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mos vazias de ti.
Navegas escondida,
Perdes nas mos o meu corpo,
Beijas-me um sopro de vida,
Como um barco abraça o porto.
Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

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